Resolvendo problema com atualização do Hal

10 02 2009

Esses dias houve uma atualização no hal e aqui o pendrive parou de ser reconhecido. Ou melhor, ele até reconhecia, mas dava um erro ao montar.

hal-storage-mount-removable no <–(action,result)

O problema é que todas as soluções que encontrei (90% tinham a ver com o arquivo /etc/PolicyKit/PolicyKit.conf ) não adiantaram.

O jeito foi adicionar manualmente a entrada no fsta

/dev/sdb1 /mnt/usb auto rw,users,auto 0 0

Ao contrário do que eu pensei, não houve problema co o thunar. Isto é, não precisei criar um atalho lá pro /mnt/usb nos favoritos, pois o próprio atalho do pendrive voltou a funcionar.

Isto também serve para outras distros, claro.

Até!





Impressões – Arch

6 02 2009

Eu estava com uma dúvida bem comum esses dias: qual distro instalar? Bom, eu precisava mesmo mudar, pois o meu PC, que tem só 256 de ram, 40gb e HD e etc. não roda as coisas do mesmo modo que há quatro anos atrás. Antigamente, eu rodava normalmente KDE + Pidgin + Firefox com umas 30 abas + player + programa pra p2p + terminal + alguma tralha com um desempenho excelente. Nada do que reclamar.

Mas os tempos mudaram 😮

Agora, KDE aqui só se for o 3.5.9, e olhe lá que praticamente não vai sobrar ram. Abrindo o Firefox então… já era.

Então eu fiquei em dúvida entre qual distro instalar: Gentoo, Slackware ou Arch. Pensei nessas distros porque são extremamente rápidas e estáveis, além de bem simples.

O Slackware foi a terceira distro que usei, há uns 4 anos, depois do Kurumin 4 e Ubuntu 5.10. A estabilidade do sistema é excelente, não há problemas para instalar driver de winmodem, driver oficial da Nvidia, etc., mas a situação complica quando se quer instalar um programa muito novo ou que não tem o tgz. Não que isso seja difícil, o problema é que toma muito tempo ter de fazer as coisas manualmente.

Além disso, depois de sair uma nova versão é preciso simplesmente reinstalar o sistema (confesso que nunca testei as alternativas pra fazer isso automaticamente, principalmente porque na época eu tinha discada e valia mais a pena pegar um CD de alguma revista ou comprar de alguém).

Pois bem, este ano eu vou estudar de manhã e à noite, e já quero ganhar tempo em vez de perder, deixei o Slack de fora, descartei o Slack.

O Gentoo foi uma opção bem tentadora. Eu já o instalei no meu PC duas vezes: na primeira, usava discada, praa eu ter todos os programas e o sistema 90% funcionando, demorei quase um mês! Na segunda vez foi bem mais tranquilo, além da banda laga, eu já tinha experiência, e com isso consegui fazer o sistema ficar quase pronto em uns 4 dias.

Minhas impressões não poderiam ser melhores: sistema rápido, completo, estável, e o melhor, a forma de instalar os programas. Considero o Portage o melhor gerenciador de programas (já ia falando pacotes :P) para Linux. O sistema de  flags faz você ter instalado realmente apenas aquilo que precisa e ter um sistema extremamente enxuto. Além disso, não precisei recorrer a instalações manuais nenhuma vez, simplesmente achei todos os programas que queria no Portage, até mesmo alguns menos conhecidos. Não conheço estatísticas sobre siso, mas pareceu-me que a base de pacotes do Portage é bem maior que a do Debian.

Infelizmente, na primeira vez que instalei, não foi possível manter o sistema, pois eu usava discada e udo foi se acumulando até se tornar insuportável (obviamente, falha minha, se eu tivesse planejado atualizar uma vez por dia ou duas por semana não haveria problema).

Acabei descartando a possibilidade de usar o Gentoo por causa de sua maior qualidade e defeito: o uso dos fontes. Eu não teria paciência/tempo pra instalar e atualizar, mesmo que eu não instalasse coisas demoradas como KDE e OO (na última instalação, usei Xfce e Abiword).

Pois bem, depois de tanto pensar, acabei indo pro Arch. Fiquei com um pouco de receio, pois da última vez que inha instalado, o KDE ainda estava dividido em grupos e isso era um dificuldade eu pegar o pobre Kppp. Agora isso já mudou bastante, vide KDEMod, por exemplo.

Baixei o CD pra instalação pela internet – assim, meus pacotes base já seriam os mais atualizados. A instalação ocorreu tranquilamente, aliás, até ag. Depois de instalar, rodei um live-cd pra ver como seria a instalação do X, som, etc. Nada mais fácil: a Wiki do Arch é completíssima e não me deixou na mão em nenhum momento.

Adorei o pacman por sua sintaxe extemamente rápida e facilidade de uso. Quer instalar os principais codecs? Pacman -S codecs. Não é óbvio e genial? Criar um pacote para o Arch também é extremamente fácil. Infelizmente, os repositórios podem deixar um pouco a desejar, mas pra isso mesmo existe o AUR. Baixei o yaourt pra automatizar a tarefa e estou feliz da vida aqui 😀

O rc.conf é outro ponto que tenho de destacar. Lá estão as principais configurações do sistema, centralizadas de uma forma bem simples e documentada. Isso sim é facilidade!

Agora estou com Fluxbox ocupando apenas 40mb de ram sozinho. O Pidgin está sem os bugs que havia no Lenny – está muito, mas muito rápido.

ss

Fica a dica para quem quer instalar uma distro rápida e simples 😀





Problemas com teclado no novo xorg

5 02 2009

Parece-me que agora a configuração do layout do teclado do xorg.conf não traz mais efeito. Isso aconteceu comigo no Arch e talvez não seja problema pra quem usa um ambiente gráfico que já configura o layout do teclado, mas pra quem usa *box, IceWM, etc., pode ser um problema. A solução foi rodar o comando:

setxkbmap br

Entretanto, o efeito não é permanente. Pazra resolver isso, você tem duas opções:

  • Colocar o comando no xinitrc de seu(s) usuários
  • Colocar no autostart de seu ambiente gráfico (~/.kde/Autostart,  ~/.fluxbox.startup , etc.)

Mais um problema solucionado.

Até a próxima!





Resolvendo problema de fontes com o Wine no Arch

5 02 2009

Tive aqui um pequeno problema no Wine. As fontes ficavam totalmente borradas e ilegíveis.

Pois bem, pesquisei e vi que muitas pessoas com a as placas antigas da Nvidia, como eu, tinham esse problema. A solução veio justamente do fórum do Arch e é bem simples: Adicione a seguinte linha à seção “Device” do seu xorg.conf.

Option   “NoRenderExtension”      “1”

Aqui ficou assim:

Section “Device”

#VideoRam    65536
# Insert Clocks lines here if appropriate
Identifier     “nvidia”
Driver         “nvidia”
Option   “NoRenderExtension”      “1”
EndSection

Pronto agora é só reiniciar o X.

Até a próxima!