OBS: Essa notícia foi escrita por mim no mesmo dia que o Leandro desistiu do projeto e foi enviada ao Br-Linux.
Conforme foi publicado no Br-Linux , tudo começou com a afirmação do Morimoto de que o projeto “não vingou” num tópico do fórum do Guia do Hardware.
Mais tarde, ele esclareceu um pouco mais as coisas, dizendo que o Leandro havia postado em dezembro no grupo interno da distro que não poderia mais continuar. Sendo que nãoo havia mais nenhum desenvolvedor ativo da distro, ela estava “abandonada”, conforme disse Morimoto no mesmo tópico.
Algum tempo depois, Leandro postou no site do Kurumin-NG que essas afirmações eram apenas “boatos”, e disse: “quando acabar eu serei o responsável por noticiar tal decisão”.
Pois bem, acabou.
Ele voltou atrás e disse que realmente o projeto chegou ao fim.
Eis um excerto do que ele disse no site oficial:
Olá a todos, infelizmente terei que voltar atrás da minha decisão de continuar o projeto Kurumin NG, estou reconhecendo publicamente o meu erro em noticiar que o mesmo iria ser continuado e poucas horas depois anunciar que o mesmo acabou, acontece que não irei suportar a pressão para manter algo onde faço por prazer e não por dinheiro, não adianta nada eu tentar ir pra frente se muitos estão querendo me puxar para trás (…)
Leandro reconheceu seus erros e reclamou das pesadas críticas que recebeu durante o desenvolvimento do Kurumin NG.
E vocês, o que acham? Curso natural das coisas ou grande perda para o Software Livre nacional?
Linux Essential 
Infelizmente, com a passagem do Kurumin pro NG, e a saída do Morimoto do projeto, o Kurumin regrediu, na minha opinião. Não culpo o Leandro, nem o Morimoto. Acho que a culpa foi da base…
A base Debian proporcionava ao Kurumin leveza, estabilidade, flexibilidade, e a parte “Kurumin” dava ao sistema a praticidade e a usabilidade que tanto apaixonaram os usuários.
Quando essa base foi abandonada, e entrou a base Kubuntu, a magia se perdeu, e o sistema simplesmente se tornou “mais um” Kubuntu, perdeu a exclusividade, o encanto, aquele gostinho brasileiro.
Usei o NG por pouco tempo. Não aguentei ver o Kurumin daquele jeito. Até tentei voltar ao Kurumin 7, mas tive problemas ao atualizar os pacotes pro Lenny. Acabei largando o Linux…
Estou tentando voltar, agora com o Gentoo X86-64. Espero que tudo dê certo =] Se não der, usarei o BigLinux. Se não der certo, fico com o Windows 7. Gosto de fortes emoções rs
Abraço!
Concordo com você, Larvitar, mas eu não acho acho que mudar a base pro Ubuntu foi o maior erro, aliás, nem avaliei ainda se foi um erro. O Big Linux também tem essa base e mesmo assim é muito elogiado, não sendo apenas “mais um”.
Obviamente que o argumento aqui é outro, que o Kurumin perdeu a “essência”. Sim, ele pode ter perdido a essência com isso, mas pra mim o que fez ele morrer de fato foi a falta de sentido no projeto atual.
O próprio Morimoto disse que o Linux em Desktops deixou de ser um tema relevante, e deixou mesmo. Quando o Kurumin foi criado, muito mais gente usava discada, e as instalações das distros eram bem mais difícies. A detecção de hardware e etc. também era pior.
Espero que não surja umn projeto pra reviver o Kurumin, pois ele já deu o que tinha de dar para os usuários (e não foi pouco!).
Abraços.
haaaaa
Eu sabia! Terminou o Kurumin de vez, mas eu tô comemorando o fim do NG, essa caca baseada no “KU”buntu que não presta pra P* nenhuma ¬¬
Conseguiram destruir a marca Kurumin para um sistema que acabou com o legado dos últimos 6 anos, faço as palavras do Larvitar as minhas!
O kurumin NG nasceu cheio de defeitos, péssimo mesmo. Era só um Kubuntu disfarçado. E quando digo péssimo, é porque a comparação com o kurumin verdadeiro fica inevitável por causa do nome.
Só pra citar um exemplo, o verdeiro Kurumin, ainda hoje anos depois do seu fim, é capaz de reconhecer um hardware novo como o que tenho: quadcore, nvidia, etc. Já o NG, apesar de mais recente, nunca concluiu um boot.
Se o Morimoto quiser, a qualquer momento poderá ressuscitar o velho e bom Kurumin. Ele só precisa de uma roupinha nova, pois o interior continua excelente.
Pedro, realmente, acho que o MOrimoto entregar o nome (não marca) “Kurumin” foi um erro que poderia muito bem ter sido evitado, até por causa que já sabiam do que o Leandro tinha feito com o Kalango.
Wsley, o NG realmente tinha muitos bugs, eu acomapnho o fórum dele no GdH e a setiuação er alamentação, o Jqueiroz dava (e dá) suporte lá praticamente sozinho. Bugs bem chatos mesmo, como tentar excluir o amsn e ele precisar excluri o kurumin-desktop, enfim, pra mim aquilo tinha de ser chamado de beta.
Mas vejam o caso do Big Linux, ele reconhece Winmodems e placas de vídeo automaticamente, o apt dele (com repos do Ubuntu) está okay, enfim, atualmente é a melho distro nacional, n aminha opinião.
Abraços.
Sou usuário do Linux desde a época do Conectiva, mas mudei pra valer de sistema depois que conheci o Kurumin (na época, o 5). Sou da opinião que não existem mais “Fênixes” hoje, pra ficar renascendo das cinzas.
A passagem da base Debian p a base *buntu, embora com todas as ressalvas que quem conhece do assunto já sabe bem, não me deu tantos arrepios assim nem tampouco repulsa, assim como em muitos usuários “Kurumistas”, mas sabia que uma mudança de base deste tipo deveria tomar muito tempo, ajustes, “gambiarras” e uma enorme ajuda da parte dos usuários no sentido de se testar, apoiar, programar e criticar (de forma a ajudar no projeto e não levantar poeira pra nada!). Infelismente o que se viu foi muita “zuada” p pouco desenvolvimento, sobretudo vindo de muita gente que só quer ter um sistema já prontinho e bonitinho p usar sem queimar um só neuroniozinho p ajudar no projeto. Eu realmente esperava, dentro de mais duas ou três versões ter um sistema à altura (ou melhor, quem sabe!) que meu saudoso amigo Kurumin7…
Tenho grandes esperanças em projetos brasileiros na área de software livre e espero sinceramente ver meu velho e saudoso Kurumin devidamente sepultado e descansando em paz (finalmente). Passarei a apoiar outras distros brasileiras de grande qualidade (vejo duas com bons olhos hoje: BigLinux e Resulinux), na esperança que o excelente exemplo deixado pelo Kurumin possa inspirá-los daqui p frente, sem deixar que as recentes manchas desbotem seu legado…
Precisamos de um sistema essencialmente brasileiro; de sangue puro. Um sistema que não tente impor ao usuário a utilização de programas preinstalado, mas que deixe a opção da livre escolha do usuário. Assim como no windows. Que todo o esforço seja direcionado ao sistema operacional e acessórios, como a presença de um bom instalador de pacotes, que facilite a vida do usuário final. A imposição de utilização de softwares preinstalados provoca o usuário não experiente que não sabe como desinstalar aquilo, sem falar na utilização desnecessária do hardware. Enfim a comunidade deve concentrar-se unicamente no sistema operacional. Agindo assim, protegeremos a usabilidade do Nosso Linux. Lamentamos essa repetida decisão do Leandro, grande conhecedor e colaborador, ao qual devemos agradecer por ter tentado. Fiquemos ao lado da “Força”. Abraços.
Tive meu primeiro contato com o Kurumin na versão 4.0 e fiquei fã do sistema desde aquela época. Problemas todos tem, inclusive (ou principalmente?) o windows, sistema que uso para algumas tarefas. O Kurumin 7, na minha modesta opinião usuário (e não de programador, analista de sistemas ou outro especialista qualquer) foi um grande sistema operacional. Não sei programar, minha profissão é outra, falo apenas como usuário de computador. Tentei usar o Kurumin NG, não consegui fazer funcionar. Sou admirador do Carlos Morimoto, só lamento que ele tenha tomado a decisão de parar. Certamente ele teve seus motivos, pessoais, profissionais, ou seja o que for, não interessa, a vida é dele e faz dela o que quiser. E não tem feito pouco, diga-se de passagem. Não critico o Leandro, acho que ele apenas tentou dar continuidade e não teve sucesso. A vida não é feita unicamente de sucessos, se ele errou (não sei dizer) que aprenda com os erros cometidos e parta para outra, só não pode desanimar. Para mim,considerando a visão de quem usa o sistema, e não de quem escova bits, ficou provado que aqui no Brasil nos temos pessoas em condições de desenvolver software de ótima qualidade. Vou continuar usando o Kurumin 7 para muitas tarefas, enquanto for possível. E fica a esperança de que um dia o Morimoto mude de idéia e resolva dar continuidade ao excelente trabalho já realizado.
Grande abraço a todos.
So para avisar, o Linux é puro-sangue, mas finlandes, se bem que ele tem um pé nos EUA tbm.
Que isso, Tancredo?
Linux, ame-o ou formate-o?
😀
De fato, o Kurumin NG não agradou a ninguém. A mudança de interface do kde para o gnome, desmotivou muitos dos usuários. O NG não proporcionou aquilo que os usuários esperavam. Faltou estabilidade, levesa, compatibilidade, beleza de interface. Desde o 3, quando usei pela primeira vez, gostei do kurumin. Depois, tinha os scripts mágicos (muito criticados), mas uma mão na roda para quem precisava criar um servidor “rapidinho”, instalar o wine pra ontem, instalar algum programa… Eu gostava dos scripts mágicos. Alguém conhece um site de compartilhamento de scripts? Afinal, para que recriar a roda se ela funciona muito bem?
Steffens, o Viva o Linux tem uma seção pra scripts, se não me engano, mas não é o que vc quer. Achar os scripts como no Kurumin, vai ser difícil, mas qualquer um pode adaptar e/ou atualizar, todos estão em http://www.guiadohardware.net/kurumin/scripts/
Você se enganou quando disse que o Kurumin mudou de KDE pra Gnome. Talvez você queira dizer a mudança da base de Debian pra Ubuntu.
Já eu não acho que a culpa é do Ubuntu, mas sim do Kubuntu, que é um KDE tão mexido que poucas pessoas gostam. Creio que deveriam pensar mais nisso em vez de culpar a base do Ubuntu.
Abraços.
Então vamos usar o Pqui Linux
Aô Goiás.